Se tem uma coisa que a indústria já entendeu é que automatizar processos deixou de ser tendência de tecnologia para virar questão de sobrevivência. O mundo está acelerando — e quem insiste em fazer tudo no braço, no papel ou na planilha, corre sério risco de ficar no prejuízo.
Segundo dados da Fortune Business Insights, o mercado global de automação industrial deve crescer, em média, 9,8% ao ano até 2029, atingindo um volume de US$ 395,09 bilhões. Esse crescimento mostra uma mudança clara: cada vez mais empresas estão investindo em soluções que trazem controle, padronização e inteligência para dentro da operação.
Mas afinal, o que significa automatizar processos na prática? Quais áreas da indústria podem ser transformadas com essa abordagem? E por que, mesmo com tantos benefícios, ainda há resistência por parte de algumas empresas?
Ao longo deste conteúdo, você vai descobrir quais processos industriais realmente valem a pena automatizar, como o BPM (Business Process Management) pode ser aplicado com foco em resultados e por que o suporte certo faz toda a diferença na implantação. Também vamos falar sobre o impacto direto no desempenho das equipes e como a automação pode se tornar parte de uma cultura de inovação contínua. Comece a enxergar a automação como parceira de quem faz, resolve e cresce todo dia. Continue a leitura!
Índice
Quais processos podem ser automatizados na indústria?
Quando falamos em automação, o primeiro pensamento costuma ir direto para máquinas e linhas de produção. Mas a verdade é que existe um enorme potencial de ganho operacional na automação de processos administrativos, de suporte e até estratégicos, que sustentam o dia a dia de qualquer indústria.
Automatizar não significa robotizar tudo ou substituir pessoas por sistemas. Quando olhamos para a operação industrial como um todo, percebemos que há muito mais potencial do que se imagina.
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A maioria dos processos que consomem tempo, dependem de validações manuais ou geram retrabalho, podem ser automatizados com o apoio de um sistema de gestão de processos (BPM). Estamos falando, por exemplo, de:
- Solicitação e aprovação de compras;
- Controle de estoque e pedidos de materiais;
- Gestão de manutenção preventiva e corretiva;
- Integração entre pedidos de venda e ordens de produção;
- Processos de RH, como admissões, férias e treinamentos;
- Auditorias e tratativas de não conformidades;
- Relatórios e aprovações gerenciais.
Esses fluxos, quando mantidos em planilhas, e-mails ou até mesmo na casualidade operacional, acabam gerando retrabalho, atrasos e perda de informações críticas. Já com a automação, é possível criar trilhas claras de execução, com responsáveis definidos, prazos configurados e visibilidade em tempo real do andamento de cada etapa.
E o mais importante: automatizar não significa engessar. Com uma plataforma flexível, os processos evoluem conforme a empresa cresce ou muda. Nesse caso, passa a ser uma aliada estratégica da operação, não um obstáculo.
Identificar o que pode ser automatizado é o primeiro passo para transformar o dia a dia da indústria — saindo do modo “apagar incêndio” para uma gestão mais previsível, ágil e escalável.
Por que as indústrias rejeitam softwares de automação?
A resistência à automação não é um problema com a tecnologia, mas na forma como ela é percebida e implementada. A indústria convive com prazos apertados, equipes enxutas e fluxos de trabalho já sobrecarregados. Inserir uma nova ferramenta no meio disso tudo, por mais promissora que seja, pode parecer um risco ou uma distração daquilo que “precisa ser entregue agora”.
Além disso, há o fator cultural. Processos antigos, já são conhecidos e geram uma falsa sensação de controle. Trocar o “funciona assim há anos” por um sistema novo exige tempo, aprendizado e, principalmente, confiança. Muitas empresas já passaram por experiências frustrantes com tecnologias que prometiam muito e entregaram pouco — ou que exigiram mais do time do que o próprio processo anterior.
Outro ponto que pesa é a ideia de que automação é algo complexo, caro e exclusivo de grandes empresas com departamentos de TI robustos. Isso não é mais verdade. Hoje, existem soluções acessíveis, modulares e com linguagens visuais, que conseguem se adaptar à realidade de empresas pequenas e médias — e que não exigem revoluções, mas evoluções constantes.
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Não se trata de convencer a indústria de que ela precisa mudar. A mudança já está acontecendo. O desafio é mostrar que existe um jeito mais simples, seguro e eficiente de acompanhar essa transformação — sem interromper a operação, sem complicar a rotina e sem depender de decisões que só saem depois da reunião de diretoria.
O que é um BPM e como implementar em indústrias
Dentro de uma indústria, é comum que os processos se construam com o tempo: um responsável assume determinada tarefa, outro “cuida daquela parte”, e assim o fluxo vai tomando forma, muitas vezes sem registro formal, sem padrão e com alto risco de ruído. Funciona — até parar de funcionar.
É nesse ponto que o BPM começa a fazer sentido. A sigla vem do inglês Business Process Management, mas na prática, trata-se de olhar para os processos da empresa como uma estrutura viva, que pode ser mapeada, redesenhada e gerida com clareza.
Em vez de depender da memória das pessoas ou da troca de e-mails para que as etapas avancem, o BPM permite que tudo siga um caminho definido — com responsáveis, prazos e alertas. Ele transforma processos que eram invisíveis em fluxos visíveis, auditáveis e otimizáveis.
A implementação geralmente começa com escuta e observação. É preciso entender como as coisas realmente acontecem na operação — e não apenas como foram planejadas para acontecer. Esse diagnóstico dá base para redesenhar os fluxos de forma mais lógica e conectada, e só depois disso entra a parte tecnológica: a automatização com uma plataforma que acompanha, notifica, registra e mede cada etapa.
E não se trata apenas de controle. Empresas que adotam BPM de forma estruturada relatam reduções significativas no tempo de entrega de seus processos internos. De acordo com um estudo da AIIM (Association for Intelligent Information Management), organizações que implementaram ferramentas de gestão de processos conseguiram reduzir em até 40% o tempo médio de execução de tarefas operacionais. Ou seja, isso significa que o mesmo pedido, que antes levava dias para passar por aprovações, coletas de dados e liberações, agora percorre o fluxo de ponta a ponta com muito mais agilidade — e sem depender de lembretes ou cobranças manuais. É um reflexo direto da necessidade das empresas de operarem com mais inteligência e previsibilidade.
Para a indústria, onde tudo precisa acontecer dentro de prazos apertados e com alto grau de controle, adotar BPM é uma forma de manter a operação em movimento sem depender da informalidade.
A importância do suporte na implementação do BPM
Implantar um sistema de gestão por processos mexe com a estrutura da empresa. O funcionamento muda e o jeito de solicitar, aprovar, registrar ou acompanhar uma atividade passa a seguir um novo formato. E por mais que esse caminho seja mais claro e eficiente, acaba sendo novo e, por isso, precisa de orientação.
É comum ver empresas que contratam uma ferramenta de automação, instalam e percebem que o fluxo automatizado foi desenhado sem levar em conta como a equipe realmente trabalha. O gestor não tem a quem recorrer quando surge uma dúvida. E a ferramenta, que poderia ajudar, passa a ser evitada.
Por outro lado, quando o processo de implantação inclui suporte de verdade — aquele que participa, escuta, adapta e caminha junto — o cenário muda. A equipe entende o porquê de cada etapa e as dúvidas são tratadas no momento em que aparecem. Dessa forma, o sistema se torna, de fato, parte da rotina.
Esse tipo de acompanhamento é especialmente importante em ambientes industriais, onde a operação não pode parar para esperar uma resposta ou aprender por tentativa e erro. O suporte técnico precisa ser eficiente, claro. Mas o suporte consultivo — que entende o negócio, que traduz o sistema para o dia a dia e que garante que tudo funcione de ponta a ponta — esse é o que faz diferença no longo prazo.
Implementar BPM não é apenas ativar uma nova ferramenta. É transformar a forma como a empresa organiza, executa e acompanha seus processos. E essa transformação só se sustenta quando quem está dentro da operação se sente seguro. É isso que o suporte deve garantir: continuidade, confiança e evolução real.
Cultura da melhoria contínua, desempenho e inovação
Automatizar é criar espaço para o gestor e seus colaboradores pensarem melhor, agir com mais precisão e evoluir de forma estável. Quando um processo deixa de ser improvisado e passa a ser estruturado, toda a organização muda de postura. E é aí que começa a se construir uma cultura de melhoria contínua.
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Quando um processo é desorganizado, quem sente primeiro é quem está na ponta executando e tudo isso afeta diretamente o desempenho dos times. Um fluxo bem desenhado, automatizado e visível traz mais segurança para quem executa, mais agilidade para quem aprova e mais previsibilidade para quem lidera. Ou seja, cada um sabe o que precisa fazer de maneira mais inteligente.
Ao implementar uma ferramenta de gestão de processos, a empresa passa a ter dados sobre o que funciona bem e o que precisa de revisão. Os ajustes deixam de ser baseados em achismos e passam a se apoiar em informações reais. Pequenas melhorias ganham visibilidade. Equipes se sentem mais envolvidas, porque entendem seu papel dentro do todo e conseguem propor mudanças com base em algo palpável.
Essa clareza muda a dinâmica da equipe, pois as tarefas deixam de depender da memória ou da presença física de alguém para avançar. O tempo que antes era gasto com alinhamentos e verificações passa a ser usado para focar no que realmente importa. Além disso, o ambiente se torna mais fluido, com menos fricção e mais colaboração.
Essa cultura de melhoria contínua não se forma de um dia para o outro, é preciso construir a partir de processos bem definidos, acompanhados de perto e com espaço para revisão. É um trabalho que exige constância e que traz resultados no desempenho.
Quando a melhoria contínua vira parte do dia a dia, a inovação acontece de forma natural. O BPM, nesse sentido, apoia à produtividade, à autonomia e ao bom funcionamento coletivo.
Soluções personalizadas com a Next SI
Cada operação industrial possui suas particularidades. Processos produtivos, estruturas organizacionais, níveis de maturidade tecnológica e dinâmicas entre equipes variam significativamente entre empresas — mesmo dentro de um mesmo segmento.
Na Next SI, a abordagem é orientada por diagnóstico. O ponto de partida é sempre compreender a fundo o cenário atual da empresa. A partir desse entendimento, são desenhadas soluções que respeitam a realidade da operação e, ao mesmo tempo, oferecem estrutura para evolução.
Com o Next BP, plataforma de Business Process Management da Next SI, os fluxos são modelados de forma personalizada. A ferramenta é adaptada ao modo como a empresa funciona — e não o contrário.
Mais do que tecnologia, a Next SI oferece acompanhamento próximo, suporte consultivo e um processo de implantação que valoriza a curva de aprendizado da equipe. Isso garante maior adesão, menor resistência e um ganho mais consistente em produtividade e controle.
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